Carbono Florestal
- Redação
- 21 de mai.
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Atualizado: há 1 dia
Carbono florestal é um componente essencial para estratégias de combate às mudanças climáticas, biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

CARBONO FLORESTAL refere-se ao carbono armazenado nas florestas, principalmente na biomassa das árvores (troncos, galhos, folhas e raízes) e no solo. Florestas, portanto, desempenham um papel crucial no ciclo global do carbono, atuando como sumidouros de carbono ao absorver e armazenar CO₂ da atmosfera por meio da fotossíntese.
Isto significa que o CARBONO FLORESTAL é elemento chave da agenda climática.
De acordo com a Lei Federal nº 15.042 de 2024, o mercado voluntário de carbono admite a geração de créditos de carbono florestal a partir de dois principais mecanismos:
🌳 Redução (ou evitação) das emissões de GEE por meio de atividades que evitam o desmatamento ou a degradação florestal, como as ações de REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal + Conservação, Manejo sustentável e Aumento dos estoques de carbono florestal), além da redução das emissões por sistemas agrícolas e pecuárias mais eficientes.
🌳 Remoção de GEE por meio do sequestro de carbono da atmosfera através da restauração florestal, reflorestamento, recuperação da vegetação nativa, e incremento de estoques de carbono em solos agrícolas e pastagens, entre outras. Essas atividades são frequentemente enquadradas em projetos do tipo ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation).
Enquanto o primeiro é essencialmente voltado para a redução de GEE, mecanismo comumente utilizado em projetos REDD+, iniciativas de remoção como as de projetos ARR focam na retirada do carbono da atmosfera.
Redução de emissões por REDD+ ou remoção do carbono da atmosfera por ARR são complementares. Enquanto um mecanismo evita emissões futuras, o outro reverte danos do passado.

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